Me descobri enquanto escritora após ler uma autobiografia de uma jornalista inglesa.
O conteúdo não tinha nada de mais, porém me dei conta de uma coisa:
Embora já tivesse lido muitos livros na vida, aquela era a primeira vez que eu lia um livro escrito na primeira pessoa por uma mulher!
Então, à medida que me identificava com o estilo gracioso e singelo dela, me senti como se eu pudesse ser ela, ou qualquer outra mulher!
Dias depois, comecei a escrever... era o Dia Internacional da Mulher, e eu escrevi assumindo-me como uma pessoa do sexo feminino. A escrita foi fluindo. Me senti solta, relaxada.
Me senti bem como se estivesse usando um lindo vestido, ou lindas sandálias de salto alto.
Finalmente, eu era uma mulher!
E descobri meu dom de escritora, atributo que não possuía quando era homem!
Semanas depois comprei um caderno de capa cor-de-rosa, desses que se vendem para meninas adolescentes nas papelarias. A contracapa do caderno era azul, então tive a idéia de transformá-lo num diário de dois lados: o lado Pink e o lado Floyd.
Pretendo neste blog transcrever alguns dos textos femininos.
Comparando-se hoje os dois lados, percebe-se que nasci para ser pink...
beijinhos a vocês
Débora
Esse caderninho Pink é a inspiração para o atual nome do blog, "Caderninho-Espiral da Débora" (estou eu mesma acrescentando este comentário a título de teste).
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